Quando foi que eu deixei de te amar?
...
Quando nossas bocas desvencilharam-se
E seus braços não mais me encontraram.
Quando as juras de amor não se sobrepuseram às mágoas
E nossos corações só sentiram o pulsar do rancor.
Quando foi que eu deixei de te amar?
...
Quando você não soube mais encontrar o caminho de volta
E nós acabamos perdidos e sozinhos.
Quando cada palavra soou como um espinho
E as feridas foram se abrindo gradativamente.
Quando foi que eu deixei de te amar?
...
Quando conversar com as estrelas perdeu o sentido
E eu fiquei mais solitária que a lua.
Quando a apatia tornou-se irreversível
E um nós foi substituído por dois eus.
Ver o amor vc sentia por alguém se esvaecer é doloroso tal qual amar alguém e não haver reciprocidade. Pior do que se dar conta que sonhos, juras e promessas foram substítuidos por ciúmes, mesquinhez e mentiras, é ver que tudo isso aconteceu antes que pudessemos dar conta, e perceber que as feridas abertas são agora são irreversíveis.
ResponderExcluirGreat! Excelent! Ótimo poema, simples, verdadeiro e profundo. Muito bem escrito. Gostei do teu blog, parabéns.
ResponderExcluirInrreversíveis-subversíveis,
ResponderExcluirvertente de nossos afetos e vidas,
Feridas abertas pela mesquinhez e mentiras,
Mas contudo,delas, ascendermos a um bem-estar.
As Tragicidades de nossos dias
Nos mostram claramente a guia,
Caminhos-guias de nossas vidas vazáveis
Num liar por essas tais passageiras
Tempestades,
Para por fim, seguir-guiado pelas suavez ventanias....
Ótimo escrito cara companheira de peregrinação...
Att
Giordano Bruno de LaMarques (Peregrinador das Ilusões.