O destino te trouxe pra mim com a mesma intensidade e que te levou.
Quem me dera voar ao teu encontro assim como um corvo fugindo de noites tempestuais.
Folhas secas, dançando ao som do vento, urdiam sombras disformes.
Eu já quase adormecia, quando uma visita tardia, batia em meus umbrais.
Uma visita tardia pedia entrada em meus sonhos nebulosos.
Tão cruel e tão veloz, que não pude hesitar da inesperada presença dentre meus devaneios habituais.
Diálogos taciturnos, rituais vazios e funestos me trazendo culpas infernais.
Vou tateando a noite, fugindo das trevas e procurando teus sinais.
E toda minh’alma queimando, diante de tua inquietação, não encontra mais a paz.
Perdido na escuridão, todas as minhas ilusões já se foram, só tu não te vais.
Putz Dominique,dessa vez você foi fundo,conseguiu mexer com minha alma,me identifiquei bastante com teu poema.A frase inicial e a do fim formam um perfeito conjunto,sincronizando o conteúdo expresso no meio do poema.Lindo demais,você realmente estava inspirada quando o fez. parabéns !
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